Bendito seja Deus, Pai do Nosso Senhor Jesus Cristo,
que na sua grande misericórdia nos gerou de novo
– através da ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos –
para uma esperança viva (1 Pedro 1,3)

Escrevo no limiar da abertura da Porta Santa e do início do Jubileu 2025, na aurora de um Ano Novo, um ano com páginas em branco, para enchermos com uma esperança viva de que é possível um mundo novo, onde todos cantemos juntos: «Glória a Deus nas alturas e Paz na terra aos homens por Ele amados».
Tão simples, belo e profundo é este hino, tantas vezes por nós cantado, que pode acabar por nos passar despercebido todo o seu sentido. E o pior é que corremos o risco de não darmos glória a Deus nas alturas, nem a paz na terra aos homens por Ele amados.
Com simplicidade, de coração aberto, ousemos, na aurora deste Ano Santo, esperar contra toda a esperança e ter confiança de que Deus – Altíssimo, omnipotente, bom Senhor – confia em nós e conta connosco. E nós nunca nos cansemos de esperar, nem de pedir o pão, a paz e o perdão. Pois, Ele nunca se cansa de nos saciar, pacificar e perdoar. O que de graça recebemos, de graça dêmos. E saiamos em missão levando o perdão, a paz e o pão.
Portanto, irmã e irmão, na aurora deste Ano Novo, Nova Esperança, arrisquemos sonhar um mundo novo, onde todos tenham o seu pão, a paz e o perdão. E, se porventura sonhar parecer pouco, não esqueçamos que, mesmo sem saber nem sonhar, «o sonho comanda a vida». Sonhemos juntos o sonho de Deus para os homens na terra por Ele amados!
A todos os nossos leitores, assinantes, amigos, familiares e benfeitores votos de um Ano Santo fecundo em Esperança, Fé e Amor!
Pe. Rui Ferreira
Diretor
revistaboanova1924@gmail.com


